quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Elvis Presley continua o Rei do Rock quatro décadas depois de sua morte




Nelson Motta
Há 60 anos, ainda garoto, o colunista Nelson Motta escutou no rádio um cantor que o marcou para o resto da vida. O primeiro Elvis Presley a gente nunca esquece. Nelson Motta conta por que ainda o chamamos de rei, quatro décadas depois de sua morte.

Sem ele não haveria nem Beatles nem Rolling Stones nem Nirvana. Um caipira americano de voz belíssima que adorava a música dos negros, que não tocava nas rádios brancas, Elvis Presley botou o preto no branco misturando o country com o Rhythm & Blues e criando um novo ritmo que enlouqueceu a juventude em 1954 e foi chamado de Rock'n Roll.
Se, no início, Elvis era pura transgressão na América racista e puritana cantando como um negro, rebolando obscenamente como uma ameaça à juventude e às famílias, no final da vida, milhões de dólares e 50 quilos depois, passou os seus últimos anos cantando sucessos românticos para as famílias americanas em Las Vegas.
Mas entre o rebelde sedutor e o obeso viciado em remédios e comidas, Elvis viveu uma das mais gloriosas e inovadoras carreiras do show business e tornou-se um dos maiores ícones da cultura pop no século XX. Mas, no início, era só rock'n roll pesado e abusado.
Com o tempo e o sucesso, a extraordinária voz de Elvis seria considerada um desperdício para rockzinhos vagabundos e, aos poucos, foram desviadas para baladas românticas e canções populares que faziam sucesso em todo o mundo.
Como o maior ídolo popular da juventude dos anos 1960, Elvis também se tornou uma estrela do cinema. No início, protagonizando bons filmes como "O Prisioneiro do Rock" ("Jailhouse Rock") e "King Creole".
Cada vez mais popular, em seguida, Elvis estrelou uma série de breguices inesquecíveis como "Blue Hawaii" e o musical "Viva Las Vegas", que é um de seus melhores filmes. Elvis criou um ícone tão forte que, até hoje, é o artista mais imitado de todos os tempos.
A fama e a fortuna de Elvis não param de crescer. Os seus fã-clubes se espalham pelo Brasil e pelo mundo mais ativos do que nunca. E, além de ter sido um mito no seu tempo, o cara ainda se tornou a mais popular das lendas urbanas: Elvis não morreu.g1.globo.com

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